terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Uma visita ...muitas aprendizagens!

Na estrada do Guincho depois de passar o Farol da Guia, vai encontrar esta fortaleza do séc. XVII restaurada há uns anos. Na altura abriu apresentando uma sala onde se recriavam cenas da vida quotidiana dos militares que ocupavam aquele espaço em meados do sec. XVIII. Visitei essse espaço com os meus alunos e considerei que estava bastante interessante e muito sugestivo para eles ( 11/12 anos) que muito apreciaram aquela visita. Entretanto o Forte foi encerrado e depois de alterações reabriu há meses atrás. Penso que se levasse agora  alunos dessa idade a visitar a  fortaleza teria muito menos interesse para eles.A concepção museológica actual considerou o espaço como um centro interpretativo da ocupação militar da costa desde o cabo da Roca a Lisboa, priveligiando as explicações concernantes a este Forte. Ganhou-se em informação histórica e perdeu - se em recriação de um espaço vivido há séculos atrás. Os jovens aprendizes de História precisam de visionar  o passado como tempos de outra vida, de outras vidas, para assim sentirem que o tempo em que vivem, um dia também será passado ,será História. 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A amizade é criativa...

A criatividade está sempre presente desde que a queiramos oferecer e despoletar.  Assim surgiram uns postais cheios de beleza e  repletos de uma grande alegria e amizade.        



domingo, 21 de fevereiro de 2010

Para a Madeira...

Depois da tempestade vem a bonança...as flores inundarão de novo a Ilha e a esperança dará alento aos que que dela tanto precisam...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O teatro está bem?

Duas idas ao teatro no espaço de três dias. E nos dois casos as salas de espectáculo cheias, com peças diametralmente opostas. Quer dizer que há público para diversos tipos de teatro. Que há actores,encenadores que atraiem espectadores, que oferecem cultura,beleza, empatia que sabem  atrair público. No caso deste musical e embora não aprecie este tipo de teatro, destaca-se  a inesperada e convincente representação do  actor José Raposo  que faz uma Zázá muito  divertida.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ainda o...teatro

Dizia ...como gostava das cegadas! Pois hoje digo, como gosto, do teatro ,dos actores e actrizes. Na peça "A Cidade" o conjunto enorme de actores revelaram uma tal segurança, destreza, versatilidade na representação dos diversos papéis que foram desempenhando que fiquei impressionda. A entrega à personagem, o domínio do palco tocou-me. Senti-me, sentadinha no meu lugar, que eles ali eram os senhores, eles ali é que orientavam os meus pensamentos e emoções. Eles conseguiram levar-me com eles. É por isso que gosto tanto de teatro. Ali eu participei nas intrigas, enredos, risos,sarcarmos que Aristófanes quis há 2.500 anos pôr em palco e que Luís Miguel Sintra soube tão bem transferir para os dias de hoje.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Cegadas

 Que bom ainda há cegadas!
Quando era miúda o que alvoraçava a pacatez das ruas da terra dos meus avós nestes dias de carnaval, era a chegada das cegadas! Passava de boca em boca que no largo tinha chegado uma cegada. E era ver a corrida.
Miúdos,mulheres,homens, pernetas, tudo ia de rompante para ver a cegada. Era uma graça ver um conjunto de trapalhões,os noivos e seus convidados todos em cortejo para serem apadrinhados. A noiva ia sempre de grande barrigaça e as graçolas caiam como facas. Aproveitava -se o ensejo para em tempo de censura abrir a boca e lançar as críticas, os remoques não só aos  que nos governavam e  mas também àqueles  que  na terra  se haviam destacado pelo ridiculo ou pela altivez. As últimas cegadas que vi já foram há muitos anos, 25 anos talvez, na aldeia do Penedo na Serra de Sintra. Continuarão a existir?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval no S.Luís -A cidade

Aristófanes
(Atenas, 450 a. C.? - 385? a. C.)
Comediógrafo grego. É considerado o mais brilhante autor de comédias da literatura grega.
São poucos os dados que temos da sua vida. Da sua obra depreende-se que é homem de grande cultura literária e artística e que menospreza a ignorância e a rudeza. Intervém nas lutas e polémicas de Atenas a favor do partido aristocrático, serve-se do teatro como campo de batalha. Conservador nos seus gostos e na sua atitude política, Aristófanes transporta para o teatro as questões sociais, políticas, artísticas e religiosas da Atenas da sua época, critica com dureza e humor satírico as novidades que considera demagógicas e inoportunas. Dirige a sua enorme capacidade satírica contra os renovadores do pensamento, como Sócrates, e contra todos os inovadores do teatro, como Eurípides, que ataca pelas suas ideias democráticas. No decurso da guerra do Peloponeso, Esparta derrota Atenas. Esta situação favorece o partido aristocrático, que se instala no poder, mas a liberdade de expressão desaparece, o que modifica a atitude de Aristófanes como escritor dado que o impede que trate em cena temas políticos da actualidade. Este facto histórico determina a divisão das suas obras em dois grandes grupos: as escritas antes e depois do referido facto. Goza da estima do público e ganha em diversas ocasiões o concurso anual de teatro, mas nem sempre as suas obras têm êxito. Chegam até aos nossos dias onze comédias inteiras, além de um milhar de fragmentos.

A Cidade - Uma adaptação  de várias peças deste autor com uma encenação de Luis Miguel Sintra,muito criativa. Um prazer enorme ir ao teatro e regalar os olhos, ouvidos e o intelecto e... divertir-me !

( será que reinaugurei a minha pequena escrita!!!!?????)