
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O Camareiro

terça-feira, 29 de setembro de 2009
Duas gotas....um epitáfio pelo Cruzeiro no Monte Estoril!!
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Hoje correram duas gotinhas pela minha cara...o último café que ainda existia neste velho edifício fechou!
Descia a rua com o gosto do almejado café já a pronunciar-se...quando vejo a porta fechada ...e uma rosinha estampada num papel quase que fúnebre ( 1989 / 2009) a agradecer a atenção e amizade dos clientes. E tudo à volta tinha as portas e janelas encerradas..as mercearias, o alfaiate, a papelaria, etc,etc. tudo acabou! Neste edifício restam duas lojas abertas - a Farmácia e um pronto a vestir. Toda a vida que ali existiu se apagou! A maioria das vidas que deram vida ao velho cruzeiro também já se foram...
Este edifício nasceu aziago... Dizem que nasceu para ser o primeiro centro comercial do país! Construído em 1946 deve ter tido como madrinhas umas fadas más que lhe auguraram
um futuro negro ...E realmente teve-o. Aquele que o mandou construir- Manuel Cruz, arruinou-se e suicidou-se e o Cruzeiro ficou sempre malfadado...Uma construção imensamente robusta fê-lo manter-se de pé não obstante a total falta de de cuidados. O que levou a que tivesse resistido ao longo dos anos foram os risos que por ele perpassaram, os afectos a que assistiu, as doces lembranças e saudades que se infiltraram naquelas grossas paredes . Velho Cruzeiro...fazes parte do coração de muitos amigos
teus.
sábado, 19 de setembro de 2009
A retoma...no paredão!
Depois do pé ante pé, cuidadoso, o mesmo espectáculo de sempre …o mar!
Uma manhã soberba. O Outono espelha-se no mar e dá às rochas uns tons castanhos e verdes que se misturam com os azuis das ondas e do céu. Umas velas brancas e um barco vermelhinho deixam sulcos prateados no seu rasto. Há um perfume a maresia que se exala da relva marinha que cobre as rochas. Uma brisa traz o guincho de uma gaivota que procura o seu manjar. E a embalar a manhã a música suave do Jonas acompanha-me na leitura fresca, intensa e envolvente do Manuel Alegre
Uma manhã soberba. O Outono espelha-se no mar e dá às rochas uns tons castanhos e verdes que se misturam com os azuis das ondas e do céu. Umas velas brancas e um barco vermelhinho deixam sulcos prateados no seu rasto. Há um perfume a maresia que se exala da relva marinha que cobre as rochas. Uma brisa traz o guincho de uma gaivota que procura o seu manjar. E a embalar a manhã a música suave do Jonas acompanha-me na leitura fresca, intensa e envolvente do Manuel Alegre

Depois caio na real… e embato na obra do dinheiro ,do cimento ,da corrupção…o novo Estoril –Sol Residence… que irá ajudar os pobrezinhos ,pois sem os ricos que seria deles!!!!
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Filmar a...violência
Olá gente!
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