sábado, 21 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Muros...património!
Na minha terra também há muros...também dividem. Construídos há cerca de cem anos deveriam hoje ser objecto de cuidados de manutenção e não do seu derrube. Eles ilustram uma forma de construção e uso de materiais que já fazem parte de um tempo histórico em que eram artistas aqueles que os erguiam.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Paula Rego versus Jeronymus Bosh
De novo na Casa das Histórias e olhando a loucura vivencial dos quadros da Paula Rego lembrei-me de Bosh....ambos retratam um mundo às avessas, desiquilibrado, desorientado ,um mundo arrepiante, agressivo, coloridamente enganador, mas viscosamente repelente.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Suprematismo - estranho não é?
Movimento artístico em que se trata de romper com a idéia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas, com a luz e a cor naturalistas - experimentadas pelo Impressionismo - e com qualquer referência ao mundo objetivo, que o Cubismo de certa forma ainda alimentava. Malevich ainda fala em "realismo", e o faz a partir das sugestões do místico e matemático russo P.D. Ouspensky, que defende haver por trás do mundo visível um outro mundo, uma espécie de quarta dimensão, além das três a que nossos sentidos têm acesso. O Suprematismo representaria essa realidade, esse "mundo não-objetivo", referido a uma ordem superior de relação entre os fenômenos - uma forma de "energia espiritual abstrata" -, que é invisível mas nem por isso menos real.
A partir de 1915, o Suprematismo de Malevitch e o Construtivismo de Tatlin serão as duas grandes correntes da vanguarda ideológica e revolucionária russa, liderada por Mayakovsky e oficialmente apoiada pelo comissário para a instrução do governo de Lênin, Lunacharsky[2].
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
NOVA ÁGUIA: O BLOGUE DA LUSOFONIA
O Nova Águia assinala o aniversário da morte de Carlos Queirós.
Recordemo-lo.
NOVA ÁGUIA: O BLOGUE DA LUSOFONIA:
"DESAPARECIDO
Sempre que leio nos jornais:
«De casa de seus pais desapar’ceu…»
Embora sejam outros os sinais,
Suponho sempre que sou eu.
Eu, verdadeiramente jovem,
Que por caminhos meus e naturais,
Do meu veleiro, que ora os outros movem,
Pudesse ser o próprio arrais.
Eu, que tentasse errado norte;
Vencido, embora, por contrário vento,
Mas desprezasse, consciente e forte,
O porto do arrependimento.
Eu, que pudesse, enfim, ser eu!
- Livre o instinto, em vez de coagido.
«De casa de seus pais desapar’ceu…»
Eu, o feliz desapar’cido!
In Desaparecido"
Recordemo-lo.
NOVA ÁGUIA: O BLOGUE DA LUSOFONIA:
"DESAPARECIDO
Sempre que leio nos jornais:
«De casa de seus pais desapar’ceu…»
Embora sejam outros os sinais,
Suponho sempre que sou eu.
Eu, verdadeiramente jovem,
Que por caminhos meus e naturais,
Do meu veleiro, que ora os outros movem,
Pudesse ser o próprio arrais.
Eu, que tentasse errado norte;
Vencido, embora, por contrário vento,
Mas desprezasse, consciente e forte,
O porto do arrependimento.
Eu, que pudesse, enfim, ser eu!
- Livre o instinto, em vez de coagido.
«De casa de seus pais desapar’ceu…»
Eu, o feliz desapar’cido!
In Desaparecido"
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Cais das culturas - uma emoção!
Soube hoje que o Cais das Culturas que a querida Dulce Matos criou, obteve um lugar em Algés, no Palácio Ribamar. Fiquei emocionada sim. O trabalho desta lutadora irá ter mais condições para continuar e fazer juz ao valor da nossa saudosa amiga.
domingo, 25 de outubro de 2009
Novos (as) três cantos!
sábado, 24 de outubro de 2009
TRÊS CANTOS ( ?)
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Casa de Santa Maria -Cascais-Património
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Uma manhã de Outono
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O Camareiro
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Duas gotas....um epitáfio pelo Cruzeiro no Monte Estoril!!
.jpg)
Hoje correram duas gotinhas pela minha cara...o último café que ainda existia neste velho edifício fechou!
Descia a rua com o gosto do almejado café já a pronunciar-se...quando vejo a porta fechada ...e uma rosinha estampada num papel quase que fúnebre ( 1989 / 2009) a agradecer a atenção e amizade dos clientes. E tudo à volta tinha as portas e janelas encerradas..as mercearias, o alfaiate, a papelaria, etc,etc. tudo acabou! Neste edifício restam duas lojas abertas - a Farmácia e um pronto a vestir. Toda a vida que ali existiu se apagou! A maioria das vidas que deram vida ao velho cruzeiro também já se foram...
Este edifício nasceu aziago... Dizem que nasceu para ser o primeiro centro comercial do país! Construído em 1946 deve ter tido como madrinhas umas fadas más que lhe auguraram
um futuro negro ...E realmente teve-o. Aquele que o mandou construir- Manuel Cruz, arruinou-se e suicidou-se e o Cruzeiro ficou sempre malfadado...Uma construção imensamente robusta fê-lo manter-se de pé não obstante a total falta de de cuidados. O que levou a que tivesse resistido ao longo dos anos foram os risos que por ele perpassaram, os afectos a que assistiu, as doces lembranças e saudades que se infiltraram naquelas grossas paredes . Velho Cruzeiro...fazes parte do coração de muitos amigos
teus.
sábado, 19 de setembro de 2009
A retoma...no paredão!
Depois do pé ante pé, cuidadoso, o mesmo espectáculo de sempre …o mar!
Uma manhã soberba. O Outono espelha-se no mar e dá às rochas uns tons castanhos e verdes que se misturam com os azuis das ondas e do céu. Umas velas brancas e um barco vermelhinho deixam sulcos prateados no seu rasto. Há um perfume a maresia que se exala da relva marinha que cobre as rochas. Uma brisa traz o guincho de uma gaivota que procura o seu manjar. E a embalar a manhã a música suave do Jonas acompanha-me na leitura fresca, intensa e envolvente do Manuel Alegre
Uma manhã soberba. O Outono espelha-se no mar e dá às rochas uns tons castanhos e verdes que se misturam com os azuis das ondas e do céu. Umas velas brancas e um barco vermelhinho deixam sulcos prateados no seu rasto. Há um perfume a maresia que se exala da relva marinha que cobre as rochas. Uma brisa traz o guincho de uma gaivota que procura o seu manjar. E a embalar a manhã a música suave do Jonas acompanha-me na leitura fresca, intensa e envolvente do Manuel Alegre

Depois caio na real… e embato na obra do dinheiro ,do cimento ,da corrupção…o novo Estoril –Sol Residence… que irá ajudar os pobrezinhos ,pois sem os ricos que seria deles!!!!
.jpg)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Filmar a...violência
Olá gente!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Eu iria assim...
Memória da minha praia...

A minha praia do Monte ainda tinha areia...

Porque, de momento, a minha praia só pode ser memória...
A praia era um espaço naturalmente presente por estar tão cerca de casa, mas era usufruído na sua plenitude no Verão ou ainda de uma forma mais saborosa e intensa nas férias da Páscoa. E a muralha era o espaço do passeio ,das cantorias com o pai quando este entoava “ ó pistotira ó pistotira”e nós cantávamos e saltávamos à sua volta.
Chegava-se à praia num ápice. Descia-se a rua, atravessava-se a marginal, penetrava-se no túnel, mesmo a tempo de fazer ecoar o eco quando o comboio passava por cima naquele instante, e ...cheirava logo a maresia. E lá estavam as ondas, o mar! E saltávamos para a areia…e começava a alegria, a brincadeira.
Ia-se à praia na época de Verão – Junho, Julho e Agosto. Setembro era já o tempo das chuvadas e trovoadas…e das marés vivas, um perigo para a maioria das pessoas. Que naquela época poucas sabiam nadar…!
Era só no Verão que se procurava o fato de banho, a toalha, os baldes ,pás e o… prego, se o conseguíssemos encontrar! Cremes para o corpo não os tínhamos! Então era ver quem conseguia tirar maiores tiras de pele das nossas costas queimadas pelo sol!
Na praia era a brincadeira com a areia, a construção de castelos ,de túneis, de barcos e as corridas, o ringue.Ah e o apanhar dos camarões, burriés e mexilhões! E depois o mar…!Á beira mar era um rosário de choros infantis. A maioria das crianças, pela sua pouca habituação, temiam o mar ,as ondas ,o frio. Os pais por seu turno achavam que uma ida à praia obrigava a saudáveis banhos de mar. E o senhor banheiro estava lá para com segurança dar um mergulho às crianças …
Também eu chorei com certeza com os mergulhos forçados que me foram dados pela amiga D.Isabel…mas depois do medo ficou um amor profundo e o devido respeito ao meu mar. ( a continuar...!)
Chegava-se à praia num ápice. Descia-se a rua, atravessava-se a marginal, penetrava-se no túnel, mesmo a tempo de fazer ecoar o eco quando o comboio passava por cima naquele instante, e ...cheirava logo a maresia. E lá estavam as ondas, o mar! E saltávamos para a areia…e começava a alegria, a brincadeira.
Ia-se à praia na época de Verão – Junho, Julho e Agosto. Setembro era já o tempo das chuvadas e trovoadas…e das marés vivas, um perigo para a maioria das pessoas. Que naquela época poucas sabiam nadar…!
Era só no Verão que se procurava o fato de banho, a toalha, os baldes ,pás e o… prego, se o conseguíssemos encontrar! Cremes para o corpo não os tínhamos! Então era ver quem conseguia tirar maiores tiras de pele das nossas costas queimadas pelo sol!
Na praia era a brincadeira com a areia, a construção de castelos ,de túneis, de barcos e as corridas, o ringue.Ah e o apanhar dos camarões, burriés e mexilhões! E depois o mar…!Á beira mar era um rosário de choros infantis. A maioria das crianças, pela sua pouca habituação, temiam o mar ,as ondas ,o frio. Os pais por seu turno achavam que uma ida à praia obrigava a saudáveis banhos de mar. E o senhor banheiro estava lá para com segurança dar um mergulho às crianças …
Também eu chorei com certeza com os mergulhos forçados que me foram dados pela amiga D.Isabel…mas depois do medo ficou um amor profundo e o devido respeito ao meu mar. ( a continuar...!)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Originais de Mário Dionísio cedidos pela Casa da Achada

-S .Cristovão
por iniciativa da Junta de Freguesia de S.Cristovão e S.Lourenço.
por iniciativa da Junta de Freguesia de S.Cristovão e S.Lourenço.
Para saber mais sobre Mario Dionísio,ver aqui.
Casa da Achada - o Centro Mário Dionísio, em Lisboa : Passa Palavra
Casa da Achada - o Centro Mário Dionísio, em Lisboa : Passa Palavra: "Casa da Achada - o Centro Mário Dionísio, em Lisboa
Casa da Achada fica em Lisboa, na Mouraria, bairro histórico, pobre e degradado, no sopé da colina do Castelo, na fronteira com a zona da Baixa. Por Eduarda Dionísio."
Casa da Achada fica em Lisboa, na Mouraria, bairro histórico, pobre e degradado, no sopé da colina do Castelo, na fronteira com a zona da Baixa. Por Eduarda Dionísio."
sábado, 4 de julho de 2009
XVI Cursos INternacionais de Verão - Património construído: valor e usos!?
.jpg)
Em Cascais o Património não suscita muita curiosidade nem preocupação a julgar pelo escasso número de pessoas que assistiram às sessões referentes a este tema. As sessões teriam sido mais interessantes e vivas se se tivessem abordado casos concretos deste Concelho. Como este observado nesta mesma tarde- 4 de Julho
O antigo Hotel Miramar começou a ser arrazado! O que vai dali sair? Um Hotel de centenas de quartos? Ou ir-se-à preservar a traça e o legado que ele representa no Monte Estoril ? Até tremo....!!!!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Antes e depois de Paula Rego- mulheres pintoras em Portugal

Este ano entre os dias 22 e 27 de Junho estão a decorrer palestras sobre " Mulheres Pintoras Portuguesas", desde o sec.XVII até à actualidade. É um prazer enorme passar duas a três horas ouvindo excelentes oradoras que nos vão desvendando a vida e obra de pintoras umas quase desconhecidas e outras já mais consagradas.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A caixa dos bolos!

terça-feira, 16 de junho de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)